Ontem, dia 13 de junho, foi o dia de Santo Antônio – e também foi feriado em Caxias, Juiz de Fora, Gurupi, Osasco, Jequié, Campo Grande – MS e Curitibanos, segundo a área de comunicação interna do meu trabalho. Ufa!
Como faço todos os anos, vou à igreja dele, aqui no RJ, para agradecer por tudo de bom que ele me proporciona. Eu gosto muito e tenho várias histórias com ele, tanto de fé quanto, claro, engraçadas, porque como vocês sabem, eu atraio situações embaraçosas, kkkk! Daí que vendo toooooodas aquelas pessoas ontem por lá, pensei: por que não escrever sobre?
Nossa história começou lá em casa, há alguns muitos anos atrás. A gente tinha uma imagem muito bonita, toda de palha, que ficava no topo da nossa estante, e quando eu aprontava alguma a minha mãe dizia: “olha pra cima, Santo Antônio tá vendo tudo o que você está fazendo e não está gostando”. Coitado do santo, se não bastasse ouvir tanto pedido de casamento ainda tinha que supervisionar uma criança mal educada que nem eu! Mas ele também servia de localizador em tempos “pré Google”. Explico: toda vez que sumia alguma coisa lá em casa, mamãe também dizia: “pede para Santo Antônio que ele te ajuda a achar”. E não é que era verdade? Eu sempre ficava pensando de onde a minha mãe tinha tirado essa ideia de que o santo ajudava a encontrar as coisas, realmente era muita coincidência, mas depois recebi um santinho (para leigos: aqueles papéis com a imagem do santo de um lado e a oração do outro) que dizia: “13 de junho, dia de Santo Antônio, protetor dos namorados e nosso auxílio para encontrar objetos perdidos”. É, mãe sabe mesmo das coisas!
Teve uma vez que lá fui eu, também no dia de Santo Antônio, rezar e agradecer. Eu ainda era solteira, mas já namorava, e fui com uma amiga que não tinha namorado e me acompanhou depois da minha campanha sobre as maravilhas do meu santinho, rsrs! Daí que estamos lá, rezando, concentradas, quando de repente sinto uma mão no meu ombro, acompanhada da seguinte frase: “ahááá, você por aqui, né?”. Era nada mais, nada menos que o meu futuro SOGRO! Eu devo ter ficado com cara de pimentão assado, não sabia onde enfiava a minha cara, e cumprimentei, enquanto minha amiga dizia: “é um sinal, é um sinal, não é todo mundo que encontra o sogro na igreja de Santo Antônio no dia dele”! Poderia ter sido pior: meu sogro poderia ter me visto na hora que eu colocava o bilhetinho no pé do santo! Bom, só pra concluir: fiquei noiva um mês depois. 🙂
Independente do santo, acho que o mais importante é termos fé e acreditarmos em dias melhores, sem nunca, jamais, deixar de agradecer aos céus pela graça alcançada. Mas meu lado devota também fala mais alto, portanto: parem de ficar dizendo que só São José traz marido bom, viu? Isso é maldade com meu santo! Hunf!!
Vou ficando por aqui deixando uma oração que é linda e, independente da sua crença deveria seguir todos os dias (até mesmo se você for ateu, mas se for, duvido que tenha chegado até essa parte do texto). É a oração de São Francisco de Assis. É que fiquei sabendo ontem pela minha colega de trabalho (maaa oeeeeee) que Santo Antônio seguia as palavras e crenças de São Francisco. Achei tão legal! Vamos lá:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor.
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe;
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Um grande beijo e um excelente fim de semana!!
Carol.